Personagem: A Dama Branca ou Dama de Branco é uma visagem, assombração, fantasma, duende que aparece aos garimpeiros do rio das Garças. Para Olavo Dantas trata-se de uma "mulher misteriosa que surge nas praias de Cananéia, trajando longo vestido de seda branca, e o olhar mais misterioso ainda".
Descrição: Nas palavras de Francisco Brasileiro, ela "passeia à noite pelas estradas. Segue à frente dos cavaleiros, leve e inalcançável. Vai de porteira em porteira. Desaparece às vezes na sombra de uma curva do caminho. Anda pelos arredores dos velhos casarões, como se espairecesse de um tédio. Atribuem-lhe o poder de vigiar os enterros guardados ou achados (ouro, riqueza escondida). Vê-la é uma graça. É sinal de sorte".
Motivação: Desconhecida.
Comentário: Para Luís da Câmara Cascudo ela é na verdade uma reminiscência da dame blanche ou femme blanche da França, Alemanha, Inglaterra, cuja presença anunciava a morte de um príncipe-soberano ou algum acontecimento notável. A Dama Branca não estava ligada aos tesouros enterrados. E, diferente da Mulher de Branco, ela não faz vítimas.
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