Muitas vezes em nosso cotidiano nos deparamos com situações um tanto "bizarras", se considerarmos o motivo. Tomemos como exemplo o sentimento de repulsa que toma conta de algumas pessoas quando elas ouvem "666" ou, indo para o outro lado do mundo, o medo expressado por orientais quando lhe são oferecidos apartamentos ou linha telefônicas que contenham numeração terminando em "4". Mas, você já se perguntou por que temos esse temeroso respeito pelos números? E o que inspira isso? A religião? O Governo?
Neste post, citarei apenas alguns dos incontáveis números significativos que acompanham a existência da humanidade, através dos quais tentarei sugerir possíveis justificativas para essa grande importância atribuída aos números.
Tenha em mente que as culturas antigas não acreditavam no acaso, por isso a simples atribuição a determinados números de objetos ou fenômenos podia assumir grande importância. Dessa forma, os números, que haviam sido criados para possibilitar um sistema de contagem eficiente, foram adquirindo poderoso simbolismo, assumindo qualidades individuais e até ganhando poderes cósmicos. Saiba que o estudo desses poderes é conhecido como numerologia, que Platão chamou de "o mais alto nível de conhecimento".
0 ZERO - do ṣifr ou ṣafira (tradução árabe do sânscrito śūnya), que significa "vazio" - é uma invenção relativamente recente. Por milhares de anos, os matemáticos deixaram um espaço se não houvesse número em uma determinada coluna; então em 458 dC na Índia, o símbolo 0 foi usado para denotar o espaço. Seu status como número foi contestado porque a adição ou subtração deixa outros números inalterados, mas colocá-lo após um número aumenta o número em dez vezes. ZERO simboliza uma pessoa que não tem poder próprio. Na cultura Maia, simbolizava o momento entre o sacrifício e o renascimento do deus do milho - ecoando sua posição matemática entre números negativos e positivos. Muito importante para a Cabala, onde ZERO representa "o que existia antes da criação; é, portanto, aliado à divindade, mas simbolizando o nada e o infinito".
1UM simboliza a Primeira Causa, o começo primordial ou a criação. Nas religiões monoteístas, UM representa Deus, o Criador - mais abertamente na literatura islâmica, onde UM representa especificamente Deus Único. UM também simboliza a humanidade, refletindo a posição vertical única de nossa espécie. O chifre único do unicórnio é um símbolo de poder e pureza; O olho único do ciclope, um gigante grego mitológico, simboliza o poder da irracionalidade sobre o intelecto. Na cultura ocidental moderna, ser o "número um" é ser o melhor. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, UM representa o fogo, o Avô Sol e a criação.
Neste post, citarei apenas alguns dos incontáveis números significativos que acompanham a existência da humanidade, através dos quais tentarei sugerir possíveis justificativas para essa grande importância atribuída aos números.
Tenha em mente que as culturas antigas não acreditavam no acaso, por isso a simples atribuição a determinados números de objetos ou fenômenos podia assumir grande importância. Dessa forma, os números, que haviam sido criados para possibilitar um sistema de contagem eficiente, foram adquirindo poderoso simbolismo, assumindo qualidades individuais e até ganhando poderes cósmicos. Saiba que o estudo desses poderes é conhecido como numerologia, que Platão chamou de "o mais alto nível de conhecimento".
0 ZERO - do ṣifr ou ṣafira (tradução árabe do sânscrito śūnya), que significa "vazio" - é uma invenção relativamente recente. Por milhares de anos, os matemáticos deixaram um espaço se não houvesse número em uma determinada coluna; então em 458 dC na Índia, o símbolo 0 foi usado para denotar o espaço. Seu status como número foi contestado porque a adição ou subtração deixa outros números inalterados, mas colocá-lo após um número aumenta o número em dez vezes. ZERO simboliza uma pessoa que não tem poder próprio. Na cultura Maia, simbolizava o momento entre o sacrifício e o renascimento do deus do milho - ecoando sua posição matemática entre números negativos e positivos. Muito importante para a Cabala, onde ZERO representa "o que existia antes da criação; é, portanto, aliado à divindade, mas simbolizando o nada e o infinito".
1UM simboliza a Primeira Causa, o começo primordial ou a criação. Nas religiões monoteístas, UM representa Deus, o Criador - mais abertamente na literatura islâmica, onde UM representa especificamente Deus Único. UM também simboliza a humanidade, refletindo a posição vertical única de nossa espécie. O chifre único do unicórnio é um símbolo de poder e pureza; O olho único do ciclope, um gigante grego mitológico, simboliza o poder da irracionalidade sobre o intelecto. Na cultura ocidental moderna, ser o "número um" é ser o melhor. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, UM representa o fogo, o Avô Sol e a criação.
Phidias mostrando o Friso do Parthenon para seus amigos (1868), por Sir Lawrence Alma-Tadema. |
1,618 O NÚMERO DE OURO, também chamado de RAZÃO DE PHIDIAS ou RAZÃO ÁUREA ou PROPORÇÃO ÁUREA, é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega PHI, em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Tal número pode ser obtido ao dividir-se o n-ésimo termo (a partir do 5º termo) da Sequência de Fibonacci [F(n)=F(n-1)+F(n-2)] pelo seu anterior. É interessante constatar que, desejando-se encontrar o NÚMERO DE OURO, basta calcular a razão entre: a) a altura do corpo humano e a medida do umbigo até o chão; b) a altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça; c) a medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax; d) a medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo; e) o tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta; f) a medida da dobra central até a ponta dividido e da segunda dobra até a ponta; g) a medida do seu quadril ao chão e a medida do seu joelho até o chão. Lembrando que, todas essas proporções anatómicas ideais foram representadas pelo "Homem Vitruviano", na obra de Leonardo Da Vinci.
2 Para Pitágoras, DOIS representavam diversidade e tinham potencial para desordem e maldade. Assim, o segundo dia do segundo mês foi considerado mau e dedicado a Plutão, deus do submundo. Mas DOIS também é um símbolo de ordem e equilíbrio em filosofias como o Taoísmo, onde Yin e Yang representam a totalidade dos opostos unificados. DOIS é um número de sorte na cultura chinesa, com base em que as coisas boas vêm em pares. Para os Índios Americanos, DOIS representa o corpo, a introspecção, a terra, a morte e a Avó Terra.
3 TRÊS é um número sagrado na maioria das religiões. Os Antigos Egípcios tinham uma poderosa trindade de deuses (Ísis, Osíris e Hórus), assim como os Antigos Gregos e Romanos. A trindade Grega (Romana) era: Júpiter (Zeus), Netuno (Poseidon) e Plutão (Hades). O símbolo de Júpiter era um raio de três bifurcações, Netuno é um tridente e Plutão é um cachorro de três cabeças. Os Hindus adoram uma trindade conhecida como Trimurti ("três formas"), compreendendo Brahma, o Criador; Vishnu, o Preservador; e Shiva, o Destruidor. Os Cristãos acreditam na Santíssima Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo. No Islã, TRÊS simboliza a alma humana. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, TRÊS representa as emoções e a água. Para Pitágoras, TRÊS simboliza a perfeita harmonia, resultante da soma da unidade (UM) com a diversidade (DOIS). De acordo com a Bíblia (Mc 15:34), 3 horas da tarde (hora nona romana) foi o momento no qual Jesus Cristo deu seu último suspiro na cruz.
2 Para Pitágoras, DOIS representavam diversidade e tinham potencial para desordem e maldade. Assim, o segundo dia do segundo mês foi considerado mau e dedicado a Plutão, deus do submundo. Mas DOIS também é um símbolo de ordem e equilíbrio em filosofias como o Taoísmo, onde Yin e Yang representam a totalidade dos opostos unificados. DOIS é um número de sorte na cultura chinesa, com base em que as coisas boas vêm em pares. Para os Índios Americanos, DOIS representa o corpo, a introspecção, a terra, a morte e a Avó Terra.
3 TRÊS é um número sagrado na maioria das religiões. Os Antigos Egípcios tinham uma poderosa trindade de deuses (Ísis, Osíris e Hórus), assim como os Antigos Gregos e Romanos. A trindade Grega (Romana) era: Júpiter (Zeus), Netuno (Poseidon) e Plutão (Hades). O símbolo de Júpiter era um raio de três bifurcações, Netuno é um tridente e Plutão é um cachorro de três cabeças. Os Hindus adoram uma trindade conhecida como Trimurti ("três formas"), compreendendo Brahma, o Criador; Vishnu, o Preservador; e Shiva, o Destruidor. Os Cristãos acreditam na Santíssima Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo. No Islã, TRÊS simboliza a alma humana. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, TRÊS representa as emoções e a água. Para Pitágoras, TRÊS simboliza a perfeita harmonia, resultante da soma da unidade (UM) com a diversidade (DOIS). De acordo com a Bíblia (Mc 15:34), 3 horas da tarde (hora nona romana) foi o momento no qual Jesus Cristo deu seu último suspiro na cruz.
Pitágoras ensinando uma classe de mulheres (1913), por Ellis e Horne. |
4 Como símbolo da totalidade e da universalidade, QUATRO é frequentemente representado pelo quadrado e pela cruz - o número "4" é uma cruz modificada. Em comum com o quadrado, QUATRO também simboliza estabilidade. Para Pitágoras, QUATRO simbolizava a perfeição, sendo o primeiro número quadrado. QUATRO é tabu no Japão e em partes da China porque é um homônimo para (soa como a palavra) "morte". Para os Índios Americanos, QUATRO simboliza a organização: o espaço é dividido em quatro regiões, o tempo em quatro unidades (dia, noite, lua e ano) e a vida humana em quatro eras (infância, juventude, maturidade e velhice).
5 CINCO simboliza o homem, cuja cabeça e quatro membros são representados pelo pentagrama de cinco pontas. CINCO era um número sagrado para os Maias, para quem simbolizava o deus do milho, porque brotos de milho aparecem cinco dias após o plantio da semente; e para os Astecas, simbolizava a plenitude e o despertar da consciência. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, CINCO era o "humano sagrado que faz a ponte entre a terra e o céu, o passado e o futuro, e os mundos material e espiritual". CINCO tem grande significado no Islã, sendo o número de pilares de piedade, horas de oração, elementos do Hajj e outros aspectos religiosos.
6 Em comum com o hexagrama, uma estrela de seis pontas, SEIS pode simbolizar harmonia e equilíbrio perfeito. Na China, SEIS simboliza o céu; e para os cristãos representa plenitude, porque Deus criou o mundo em seis dias. Para os maias, SEIS era um número infeliz, significando morte. Na cultura ocidental moderna, SEIS simboliza sorte, sendo o lance mais alto de um dado. SEIS representa os antepassados na "contagem de terra" dos Índios Americanos.
5 CINCO simboliza o homem, cuja cabeça e quatro membros são representados pelo pentagrama de cinco pontas. CINCO era um número sagrado para os Maias, para quem simbolizava o deus do milho, porque brotos de milho aparecem cinco dias após o plantio da semente; e para os Astecas, simbolizava a plenitude e o despertar da consciência. Na "contagem de terra" dos Índios Americanos, CINCO era o "humano sagrado que faz a ponte entre a terra e o céu, o passado e o futuro, e os mundos material e espiritual". CINCO tem grande significado no Islã, sendo o número de pilares de piedade, horas de oração, elementos do Hajj e outros aspectos religiosos.
6 Em comum com o hexagrama, uma estrela de seis pontas, SEIS pode simbolizar harmonia e equilíbrio perfeito. Na China, SEIS simboliza o céu; e para os cristãos representa plenitude, porque Deus criou o mundo em seis dias. Para os maias, SEIS era um número infeliz, significando morte. Na cultura ocidental moderna, SEIS simboliza sorte, sendo o lance mais alto de um dado. SEIS representa os antepassados na "contagem de terra" dos Índios Americanos.
TRÊS pétalas numa Flôr de Lis, representando Deus, Criação e Realeza. |
7 SETE simboliza a totalidade em muitas culturas, sendo a união da divindade (TRÊS) com a Terra material (QUATRO). Nas escrituras hindu, muçulmana e judaico-cristã, um sétimo aspecto confere perfeição e perfeição a um grupo de seis; o número é auspicioso em todas as culturas. A menorá, um candelabro sagrado cujos sete caules representam os dias da criação e os corpos celestes, é um símbolo do judaísmo. No Egito antigo, SETE simbolizavam a vida eterna e, para os Índios Americanos, simbolizava o Sonho da Vida. Na Bíblia, múltiplos de SETE também estão associados à punição do pecado.
8 OITO é um número auspicioso no pensamento oriental. Para os Budistas, os oito raios do Dharmachakra, ou Roda da Lei, simbolizam o caminho óctuplo da iluminação. Na China, OITO é considerado afortunado porque é um homônimo para "prosperar" e ressoa com o Nobre Caminho Óctuplo, as oito trigramas da obra clássica de adivinhação chamada I Ching e os Oito Imortais (deidades mitológicas chinesas). OITO representa a lei natural na "contagem de terra" dos Índios Americanos. OITO também é um número recorrente no Xintoísmo Japonês. OITO é a quantidade de pétalas de uma nelumbo nucifera (flor-de-lótus), associada à pureza espiritual e ao renascimento por diversas religiões.
9 Sendo TRÊS vezes TRÊS, NOVE amplifica o poder do número TRÊS, simbolizando a eternidade, a conclusão e a realização. NOVE é considerado sorte na China, onde soa como "duradouro", mas azar no Japão, onde soa como "dor". Os Astecas consideraram que esse número representa azar, simbolizando os deuses da noite, mas os Maias achavam que ele trazia sorte. NOVE representa a lua, ritmos, ciclos, mudanças e movimento na "contagem de terra" dos Índios Americanos. Em várias culturas, o enéade, ou estrela de nove pontas, representa nove divindades, e no judaísmo NOVE simboliza inteligência e verdade.
8 OITO é um número auspicioso no pensamento oriental. Para os Budistas, os oito raios do Dharmachakra, ou Roda da Lei, simbolizam o caminho óctuplo da iluminação. Na China, OITO é considerado afortunado porque é um homônimo para "prosperar" e ressoa com o Nobre Caminho Óctuplo, as oito trigramas da obra clássica de adivinhação chamada I Ching e os Oito Imortais (deidades mitológicas chinesas). OITO representa a lei natural na "contagem de terra" dos Índios Americanos. OITO também é um número recorrente no Xintoísmo Japonês. OITO é a quantidade de pétalas de uma nelumbo nucifera (flor-de-lótus), associada à pureza espiritual e ao renascimento por diversas religiões.
9 Sendo TRÊS vezes TRÊS, NOVE amplifica o poder do número TRÊS, simbolizando a eternidade, a conclusão e a realização. NOVE é considerado sorte na China, onde soa como "duradouro", mas azar no Japão, onde soa como "dor". Os Astecas consideraram que esse número representa azar, simbolizando os deuses da noite, mas os Maias achavam que ele trazia sorte. NOVE representa a lua, ritmos, ciclos, mudanças e movimento na "contagem de terra" dos Índios Americanos. Em várias culturas, o enéade, ou estrela de nove pontas, representa nove divindades, e no judaísmo NOVE simboliza inteligência e verdade.
10 Sendo o número de dígitos humanos, DEZ é a base da maioria dos sistemas de contagem e simboliza o retorno à unidade após o ciclo dos dígitos. Por esse motivo (e por ser a soma dos quatro primeiros dígitos → 1+2+3+4=10), Pitágoras considerou DEZ como um número sagrado, simbolizando a criação universal. DEZ representa a mente coletiva, na "contagem de terra" dos Nativos Americanos. Na China, como o dobro de CINCO (que representa a totalidade), DEZ simboliza a dualidade.
11 Na "contagem de terra" dos Nativos Americanos, ONZE representa as Estrelas ou 'Nações Estelares' e, através da metáfora "capacidade de viajar até elas", também simboliza estados alterados de consciência. Em muitas tradições africanas, o ONZE é considerado sagrado e simboliza a fertilidade, pois acredita-se que o sêmen leve 11 dias para atingir o óvulo. Em outras culturas, ONZE é um símbolo de excesso e desequilíbrio, porque é um aumento de UM em DEZ, que é o símbolo da perfeição - por essa razão Santo Agostinho disse: "o número onze é o brasão do pecado".
12 Como o múltiplo da divindade (TRÊS) e a Terra material (QUATRO), DOZE simboliza tanto a ordem espiritual quanto a terrestre. Na "contagem de terra" dos Nativos Americanos, DOZE representa os 12 planetas e os 12 ventos. DOZE é importante biblicamente, sendo o número das tribos de Israel, dos discípulos de Cristo, dos frutos da Árvore da Vida e dos portões de Jerusalém. Nas Civilizações antigas (incluindo Egito, Suméria, Índia e China), o dia era composto por 12 horas (um doze avos), determinadas pela posição do sol. Essa mesma quantidade de horas era verificada na noite, formando assim um ciclo de 24 horas (um vinte e quatro avos).
13 TREZE simboliza a má sorte em muitas culturas. Está ligado às 13 pessoas na Última Ceia de Cristo (realizada numa sexta-feira, conforme a Bíblia Mc 15:42), uma das quais o traiu. Inclusive, a crença popular indica que Judas foi a 13ª pessoa a se sentar à mesa. Para os meninos judeus, TREZE simboliza a idade da responsabilidade, quando eles se tornam Bar Mitzvah ou "aquele a quem os mandamentos se aplicam". Na "contagem de terra" dos Nativos Americanos, TREZE representa a deusa Mãe.
20 No mundo desenvolvido, 20:20 significa visão perfeita, uma vez que denota uma pessoa que pode ler um gráfico de teste ocular a 6 metros. Em muitas culturas da América Central e do Sul, VINTE simboliza os seres humanos, cujos 20 dedos das mãos e pés compõem uma unidade.
21 Há muito considerado um símbolo de perfeição (SETE vezes TRÊS), no Ocidente VINTE E UM também é um símbolo de responsabilidade e idade adulta: a simbólica "chave da porta" é frequentemente concedida nessa idade. Em muitos países, as pessoas não eram elegíveis para votar antes dos VINTE E UM anos de idade (embora isso agora tenha sido reduzido para 18).
Os QUATRO pontos cardeais em um compasso. |
12 Como o múltiplo da divindade (TRÊS) e a Terra material (QUATRO), DOZE simboliza tanto a ordem espiritual quanto a terrestre. Na "contagem de terra" dos Nativos Americanos, DOZE representa os 12 planetas e os 12 ventos. DOZE é importante biblicamente, sendo o número das tribos de Israel, dos discípulos de Cristo, dos frutos da Árvore da Vida e dos portões de Jerusalém. Nas Civilizações antigas (incluindo Egito, Suméria, Índia e China), o dia era composto por 12 horas (um doze avos), determinadas pela posição do sol. Essa mesma quantidade de horas era verificada na noite, formando assim um ciclo de 24 horas (um vinte e quatro avos).
13 TREZE simboliza a má sorte em muitas culturas. Está ligado às 13 pessoas na Última Ceia de Cristo (realizada numa sexta-feira, conforme a Bíblia Mc 15:42), uma das quais o traiu. Inclusive, a crença popular indica que Judas foi a 13ª pessoa a se sentar à mesa. Para os meninos judeus, TREZE simboliza a idade da responsabilidade, quando eles se tornam Bar Mitzvah ou "aquele a quem os mandamentos se aplicam". Na "contagem de terra" dos Nativos Americanos, TREZE representa a deusa Mãe.
20 No mundo desenvolvido, 20:20 significa visão perfeita, uma vez que denota uma pessoa que pode ler um gráfico de teste ocular a 6 metros. Em muitas culturas da América Central e do Sul, VINTE simboliza os seres humanos, cujos 20 dedos das mãos e pés compõem uma unidade.
21 Há muito considerado um símbolo de perfeição (SETE vezes TRÊS), no Ocidente VINTE E UM também é um símbolo de responsabilidade e idade adulta: a simbólica "chave da porta" é frequentemente concedida nessa idade. Em muitos países, as pessoas não eram elegíveis para votar antes dos VINTE E UM anos de idade (embora isso agora tenha sido reduzido para 18).
A Santíssima Trindade (1756–1758), por Szymon Czechowicz. |
40 Recorrente nas escrituras, QUARENTA simboliza espera e punição. Quarenta dias e noites foram o tempo que Moisés passou no monte Sinai, Elias foi alimentado por corvos, as chuvas do dilúvio caíram e Jesus jejuou no deserto. Inclusive, a palavra "quarentena" deriva desse período de tempo.
50 No idioma moderno, CINQUENTA simboliza justiça ou igualdade (divisão 50:50) ou ambiguidade (decisão 50:50). Nos EUA, 50 é um símbolo do Havaí, que é o 50º estado da União. O quinquagésimo aniversário de eventos como o casamento é comemorado como "dourado".
52 Os Maias combinavam as datas de dois distintos calendários, tzolkin e haab', para formar um ciclo sincronizado de 52 haabs, chamado de roda calendárica, equivalente a 18.980 dias ou 52 anos aproximadamente. O período que marcava o fim do Ciclo de Calendário era sinal de tensão e má sorte entre os Maias, pois eles esperavam para ver se os deuses concederiam outro ciclo de 52 anos. Este também é o número de semanas em um ano em diversos calendários, incluindo o calendário Maia..
60 Os antigos babilônios usavam a base 60 para cálculos matemáticos e astronômicos, um sistema que sobrevive na divisão moderna de ângulos e tempo: 360 graus em um círculo, 60 minutos em uma hora e 60 segundos em um minuto.
70 Todos os múltiplos de SETE e DEZ simbolizam a perfeição até certo ponto; 70 simboliza a perfeição dupla, sendo dez vezes sete. Na Bíblia, 70 simboliza completude: por exemplo, setenta anos é um ciclo completo da vida humana. Enfocando novamente a associação dos múltiplos de SETE com a punição de pecados, o povo judeu passou 70 anos como cativos na Babilônia (Jr 29:10).
108 É o total de miçangas existentes nos cordões sagrados Hindus e Budistas de oração. Isso garante que a oração seja feita pelo menos 100 vezes.
360 Como o número de graus em um círculo, 360 representa a perfeição e a conclusão de um ciclo.
50 No idioma moderno, CINQUENTA simboliza justiça ou igualdade (divisão 50:50) ou ambiguidade (decisão 50:50). Nos EUA, 50 é um símbolo do Havaí, que é o 50º estado da União. O quinquagésimo aniversário de eventos como o casamento é comemorado como "dourado".
52 Os Maias combinavam as datas de dois distintos calendários, tzolkin e haab', para formar um ciclo sincronizado de 52 haabs, chamado de roda calendárica, equivalente a 18.980 dias ou 52 anos aproximadamente. O período que marcava o fim do Ciclo de Calendário era sinal de tensão e má sorte entre os Maias, pois eles esperavam para ver se os deuses concederiam outro ciclo de 52 anos. Este também é o número de semanas em um ano em diversos calendários, incluindo o calendário Maia..
60 Os antigos babilônios usavam a base 60 para cálculos matemáticos e astronômicos, um sistema que sobrevive na divisão moderna de ângulos e tempo: 360 graus em um círculo, 60 minutos em uma hora e 60 segundos em um minuto.
70 Todos os múltiplos de SETE e DEZ simbolizam a perfeição até certo ponto; 70 simboliza a perfeição dupla, sendo dez vezes sete. Na Bíblia, 70 simboliza completude: por exemplo, setenta anos é um ciclo completo da vida humana. Enfocando novamente a associação dos múltiplos de SETE com a punição de pecados, o povo judeu passou 70 anos como cativos na Babilônia (Jr 29:10).
108 É o total de miçangas existentes nos cordões sagrados Hindus e Budistas de oração. Isso garante que a oração seja feita pelo menos 100 vezes.
360 Como o número de graus em um círculo, 360 representa a perfeição e a conclusão de um ciclo.
O número da besta é 666 (1805), por William Blake. |
666 Para os Cristãos, 666 simboliza o mal, sendo o número da besta referido no livro do Apocalipse da Bíblia como "seiscentos e sessenta e seis" (Ap 13:18). Muitos estudiosos acreditam que deriva de um código numérico para o nome do Imperador Nero e, por extensão, simboliza a falsa deificação do estado. Esse período data de uma época em que os primeiros Cristãos estavam sofrendo perseguição sob o domínio Romano e só podiam identificar seus inimigos em um código. Existem muitas outras teorias sobre o símbolo de 666 e se é um código para outro nome, mas ainda é visto por muitos no mundo ocidental como símbolo do Anticristo. Já existe até a Hexacosioi-hexeconta-hexafobia.
Você pode até não ser muito fã de numerologia e superstições, mas certamente já teve (e vai ter) momentos da sua vida afetados, direta ou indiretamente, por tais crenças. Contudo, e aqui aproveito para colocar minha opinião sobre o assunto, sugiro viver a vida normalmente, tendo sempre uma coisa em mente: nós criamos os números como forma de representação, logo eles foram feitos para nos servir e não o contrário.
"If you five, five, five, then i'm six, six, six" - The prophane number (Slipknot). Acho massa essa música! #ficaadica.
Você pode até não ser muito fã de numerologia e superstições, mas certamente já teve (e vai ter) momentos da sua vida afetados, direta ou indiretamente, por tais crenças. Contudo, e aqui aproveito para colocar minha opinião sobre o assunto, sugiro viver a vida normalmente, tendo sempre uma coisa em mente: nós criamos os números como forma de representação, logo eles foram feitos para nos servir e não o contrário.
"If you five, five, five, then i'm six, six, six" - The prophane number (Slipknot). Acho massa essa música! #ficaadica.
→ BRUCE-MITFORD, Miranda. Signs and Simbols. Londres: Dorling Kindersley Limited, 2008.
→ VAUGHN‐KELSO, Katie. Spiritual Symbols And Colors. University Of Metaphysical Sciences, 2005.
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