Personagem: Espectro, fantasma, mito ou visagem. Existem quatro formas amplamente divulgadas dessa visagem: Mira-nhanga (gente), Tatu-anhanga (tatu), Suaçu-anhanga (veado com olhos de fogo) e Tapira-anhanga (boi). Entretanto, o Anhanga pode assumir qualquer forma animal, como um transmorfo, sendo assim considerado uma visagem onímoda.
Descrição: Segundo Luís da Câmara Cascudo, quando visto, ouvido ou pressentido, o Anhangá traz para a pessoa certo prenúncio de desgraça, e os lugares que se conhecem como frequentados por ele são mal-assombrados. É também citado por assombrar seringueiros ou viajantes.
Motivação: Conforme Couto de Magalhães, "Anhangá é o deus da caça no campo; Anhangá devia proteger todos os animais terrestres contra os índios que quisessem abusar de seu pendor para a caça, para destruí-los inutilmente".
Comentários: Trata-se do Deus da caça entre os indígenas brasileiros que foi sendo associado a outras entidades ao longo do tempo. Para o americanista e poeta Gonçalvez Dias em "Brasil e Oceânia" (1967), o Anhanga (ele escrevia Anhangá) seria uma contração de Mbai-aiba, a coisa má. Nos estudos do historiador Luís da Câmara Cascudo, sendo o Anahanga um mito de caça, era natural que os negros caçadores o conhecessem no Brasil, assimilando-o aos vocábulos quase homófonos de seu idioma. Na visão dos tupinólogos Tastevin e Teodoro Sampaio, o Anahanga era traduzido por alma, espírito maligno, diabo ou alma de finados. Já Gustavo Barroso o disse igualmente a un Dieu des cauchemars, como a velha acepção do clássico Jurupari.
Descrição: Segundo Luís da Câmara Cascudo, quando visto, ouvido ou pressentido, o Anhangá traz para a pessoa certo prenúncio de desgraça, e os lugares que se conhecem como frequentados por ele são mal-assombrados. É também citado por assombrar seringueiros ou viajantes.
Motivação: Conforme Couto de Magalhães, "Anhangá é o deus da caça no campo; Anhangá devia proteger todos os animais terrestres contra os índios que quisessem abusar de seu pendor para a caça, para destruí-los inutilmente".
Comentários: Trata-se do Deus da caça entre os indígenas brasileiros que foi sendo associado a outras entidades ao longo do tempo. Para o americanista e poeta Gonçalvez Dias em "Brasil e Oceânia" (1967), o Anhanga (ele escrevia Anhangá) seria uma contração de Mbai-aiba, a coisa má. Nos estudos do historiador Luís da Câmara Cascudo, sendo o Anahanga um mito de caça, era natural que os negros caçadores o conhecessem no Brasil, assimilando-o aos vocábulos quase homófonos de seu idioma. Na visão dos tupinólogos Tastevin e Teodoro Sampaio, o Anahanga era traduzido por alma, espírito maligno, diabo ou alma de finados. Já Gustavo Barroso o disse igualmente a un Dieu des cauchemars, como a velha acepção do clássico Jurupari.
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